Resenha: Rainha das Sombras
- Amanda Matias
- 31 de mar. de 2018
- 4 min de leitura
VOCÊ JÁ CONHECE
A ASSASSINA.
É HORA DE ENCONTRAR
A RAINHA.
Olá meus dançarinos de Terrasen!
Sejam bem vindos a mais uma resenha da série Trono de Vidro, da autora Sarah J. Maas. Se eu disse que o terceiro, Herdeira do Fogo é o meu segundo preferido, então esse, Rainha das Sombras, é sem dúvidas o primeiro, e vou tentar mostrar pra vocês um pouco dele pra entenderem o porque deu gostar tanto.
Contém spoilers dos livros anteriores.

Aelin do Fogo Selvagem está de volta a Adarlan. E suas chamas prometem destruir todos os inimigos de Terrasen. Mas ela precisa ter cuidado para não ser consumida pelo próprio brilho.
Data da primeira publicação: 4 de março de 2016
Autora: Sarah J. Maas
Genero: Ficção, Literatura fantástica
Páginas: 644
Editora Brasileira: Galera Record
Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesse livro, foi que Celaena finalmente aceitou quem ela é, e passa a se chamar e a querer que os outros a chamem pelo seu verdadeiro nome: Aelin. Até mesmo na narração podemos ver essa mudança, porque mesmo sendo em terceira pessoa, nos três livros anteriores - quatro se contar A Lâmina da Assassina - toda vez que a descrevia ou falava dela, era Celaena, aqui, mesmo quando ela adota novamente a mascara de assassina, a narração ainda se refere a ela como Aelin. E eu achei que foi uma jogada de gênio da autora, e admito que só fui perceber recentemente quando estava relendo a série.

(Arobbyn Hamel - Rei dos Assassinos)
Todos os encontros e reencontros desse livro são espetaculares, alguns tão aguardados desde o início da série, como por exemplo, o aparecimento de seu antigo mestre e Rei dos Assassinos de Adarlan, e nossa, tem como odiar ainda mais ainda uma pessoa.

O reencontro dos primos Ashryver é no minimo caótico, pois eles se reencontram bem quando Aedion está pra ser executado, mas Aelin como sempre dá um "show" ao salvar o primo, de uma forma que depois percebemos que ela não dá ponto sem nó. Logo depois disso, a primeira conversa deles depois de dez anos é emocionante e engraçada, e ao tê-los lado a lado a própria Aelin fala que é como se o outro lado da sua moeda estivesse finalmente se juntado ao lado dela novamente. O aceitamento de Aedion pelo o que a prima se tornou pra sobreviver, e por tudo o que ela fez é, e ela também pelo seu primo, é de novo, emocionante, porque para ambos o importante é que eles sobreviveram e estão juntos de novo. E esses dois por mais que sejam primos, mais se parecem irmãos e é bonito vê-los juntos, mesmo que as vezes seus temperamentos parecidos se choquem e causem certa comoção por assim dizer.

A primeira vez que Manon e Aelin se encontram é de deixar os cabelinhos do braço em pé, e o rastro de destruição que elas deixam pra trás... sem comentários. E o que mais surpreende é como esse encontro final termina, com uma pequena trégua entre as duas por causa de algo que a Aelin faz. Dando a entender que possivelmente haverá uma aliança entre elas no futuro, por terem interesses parecidos, e estou curiosa pra ver como será a relação das duas caso aconteça. Esse foi um dos encontros que eu mais estava ansiosa pra acontecer. E um pouco antes disso Manon conhece Dorian e um novo shipp surge minha gente! Louca pra ver como vai ser daqui pra frente.

Rowan também volta a aparecer nesse livro - e de cabelo curto agora minha gente! - embora no ultimo livro vimos que Aelin mandou que ficasse em Wendlyn, ele arranja um motivo para ir ate Adarlan e encontrar a sua Rainha novamente, e nossa o reencontro deles é fofo e engraçado ao mesmo tempo, por causa de seus jeitos que não dão o braço a torcer, e nunca admitem seus sentimentos, embora seja obvio pra todos o que está acontecendo entre eles. Mas isso gera algumas cenas engraçadas como a parte em que Aelin passa a usar camisolas muito reveladoras para "testar" o auto controle de Rowan. E é claro que ter o guerreiro ao seu lado em uma luta pode decidir tudo no final, e junto com Aedion os dois formam "guarda-costas" assustadores e que põe medo em muita gente.

Aelin mostra que está disposta a tudo pelo o bem da sua Corte, e pelo futuro de Terrasen, já que agora a assumida Rainha fará de tudo para restaurar a magia no reino e derrotar todos seus inimigos que estão ameaçando destruir o mundo que conhece, mesmo que pra isso tenha que matar Dorian, que está aprisionado por um dos colares do rei com um príncipe valg dentro dele. Novas alianças são formadas, antigos inimigos viram amigos, o passado volta atona, personagens "insignificantes" começam a ter certa importância, algumas pessoas morrem outras saem gravemente feridas, e objetivos são cumpridos, somente para descobrir que há outro obstaculo na frente, ainda pior que o anterior e que ameaça mais uma vez a tão sonhada paz dos nossos queridos personagens.
Com bons diálogos, lutas emocionantes e um final arrasador em todos os sentidos, o quarto livro não deixa a desejar e deixa os leitores cada vez mais ansiosos para saber o final de toda essa saga. Eu gosto muito do fato desse livro ser bem grande, assim demora mais tempo pra ler e dá pra saborear a história um pouco mais, enquanto se envolve mais ainda com tudo: os personagens, o desfecho... a narrativa maravilhosa e envolvente contribui para isso, e sinceramente não é atoa do porquê o livro se tornou um grande sucesso pelo mundo todo.

Bom, isso foi o que eu achei sobre esse livro, sinceramente não consegui falar muito dele porque senão traria alguns spoilers que, quem não leu ainda não iria gostar muito. Espero que tenham gostado e vejo vocês em breve!
Em breve irei trazer a resenha do 5 volume, e falar um pouco sobre o que eu acho sobre o fato da editora ter separado ele em dois, mas vou dar uma pausa nas resenhas dos livros da Sarah para trazer novos conteúdos pra vocês :)
Beijos de uma bailarina...

Ps.: Desculpem não ter postado essa resenha semana passada, mas é que eu não havia conseguido terminar de ler o livro pra poder fazê-la.
Ps2.: Todas as fanarts são retiradas do Pinterest, não possuo qualquer autoria sobre elas.
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